Produzir uma
dissertação sobre o tema: Internação compulsória para dependentes químicos.
três
textos referentes ao tema.
1) "Prefiro ser
criticado a me omitir" (Veja, ed.2309, 20 de fevereiro
de 2013). O texto na íntegra está disponível no acervo digital de Veja a partir de 22/02/2013.
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No primeiro texto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, rebate as
críticas que dizem que as novas medidas desrespeitam os direitos individuais
dos dependentes químicos e reforça sua posição favorável ao projeto que prevê a
internação compulsória de viciados em crack. Os argumentos que defendem seu ponto de vista se
baseiam no fato de que ele prefere ser criticado a ser acusado de omisso. Além
disso, a política de redução de danos, segundo ele, "não
funciona com os viciados em crack.
Os danos que essa droga provoca são devastadores".
2) "Internação
compulsória" -
artigo de Dráuzio Varella publicado em seu site.
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No segundo texto, Dráuzio Varella também se coloca a favor da internação
compulsória para viciados em crack. Para defender seu ponto de vista, o renomado médico,
autor de Estação Carandiru (1999) e Carcereiros (2012), ressalta que o crack, assim como o
cigarro, é uma droga psicoativa que "causa dependência de instalação
rápida e duradoura".
Ele também alerta que o crack, por ser uma droga
de uso compulsivo, causa "uma doença crônica caracterizada
pelo risco de recaídas".
Além
disso, o Dr. Dráuzio relata sua experiência profissional em presídios, hoje
femininos, e diz que nesses locais muitas mulheres são "salvas" diante da
impossibilidade de fumarem a droga, pois a facção criminosa proíbe seu uso na
maior parte das cadeias paulistas. O médico lembra que em "todas
as experiências mundiais com a liberação de espaços públicos para o uso de
drogas foram abandonadas, porque houve aumento da mortalidade". Por último,
Dráuzio Varella segue a mesma linha de Geraldo Alckmin ao dizer que "está
mais do que na hora de pararmos com discussões estéreis e paralisantes sobre a
abordagem ideal, para um problema tão urgente e dramático como a epidemia de crack".
3) "Internação à
força de viciados divide especialistas" - reportagem de Luis Kawaguti da
BBC Brasil em São Paulo, publicada em 21 de janeiro de 2013. A reportagem está
disponível no site
da BBC.
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O terceiro e último texto traz duas opiniões distintas de dois médicos
psiquiatras, ambos da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo). Para Dartiu Xavier da Silveira a internação forçada, se aplicada
como regra geral, será um erro. Esta medida deve ser empregada em apenas 5% dos
casos. Segundo ele, "o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é
voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros
especializados".
Ele ressaltou ainda que "a taxa de recuperação dos
dependentes é maior em um contexto ambulatorial do que no de uma
internação".
Ele também disse que "além do custo ser muito maior
que um tratamento ambulatorial, a eficácia é menor". Por fim, Silveira
explica que esta situação está relacionada mais aos problemas sociais, do que
necessariamente às questões médicas.
Mas
para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, em casos de extrema dependência, a
internação forçada poder ser considerada um "ato
de solidariedade".
Segundo ele, muitas pessoas que são internadas desta maneira "acabam
aderindo voluntariamente ao tratamento após os primeiros dias de
internação". Laranjeira também lembra que "a
maioria dos países democráticos já tem mecanismos para viabilizar a internação
compulsória".
Por último, o psiquiatra reforça que a internação judicial já está prevista na
lei brasileira e que parece se mostrar como uma tendência.
Atenção! -O número
mínimo e máximo de linhas a serem utilizadas: entre 20 e 30);
- Rasuras
não são bem vistas;
- A ilegibilidade é item
anulatório;
- O respeito às margens padronizadas;
BOA PRODUÇÃO!