segunda-feira, 19 de agosto de 2013

REDAÇÃO - ATIVIDADE 01 (3º ANO)

Como usar textos de apoio em uma redação?

Produzir uma dissertação sobre o tema: Internação compulsória para dependentes químicos.
três textos referentes ao tema. 
1) "Prefiro ser criticado a me omitir" (Veja, ed.2309, 20 de fevereiro de 2013). O texto na íntegra  está disponível no acervo digital de Veja a partir de 22/02/2013. 
- No primeiro texto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, rebate as críticas que dizem que as novas medidas desrespeitam os direitos individuais dos dependentes químicos e reforça sua posição favorável ao projeto que prevê a internação compulsória de viciados em crack. Os argumentos que defendem seu ponto de vista se baseiam no fato de que ele prefere ser criticado a ser acusado de omisso. Além disso, a política de redução de danos, segundo ele, "não funciona com os viciados em crack. Os danos que essa droga provoca são devastadores".
2) "Internação compulsória" - artigo de Dráuzio Varella publicado em seu site.
- No segundo texto, Dráuzio Varella também se coloca a favor da internação compulsória para viciados em crack. Para defender seu ponto de vista, o renomado médico, autor de Estação Carandiru (1999) e Carcereiros (2012), ressalta que o crack, assim como o cigarro, é uma droga psicoativa que "causa dependência de instalação rápida e duradoura". Ele também alerta que o crack, por ser uma droga de uso compulsivo, causa "uma doença crônica caracterizada pelo risco de recaídas".
Além disso, o Dr. Dráuzio relata sua experiência profissional em presídios, hoje femininos, e diz que nesses locais muitas mulheres são "salvas" diante da impossibilidade de fumarem a droga, pois a facção criminosa proíbe seu uso na maior parte das cadeias paulistas. O médico lembra que em "todas as experiências mundiais com a liberação de espaços públicos para o uso de drogas foram abandonadas, porque houve aumento da mortalidade". Por último, Dráuzio Varella segue a mesma linha de Geraldo Alckmin ao dizer que "está mais do que na hora de pararmos com discussões estéreis e paralisantes sobre a abordagem ideal, para um problema tão urgente e dramático como a epidemia de crack".
3) "Internação à força de viciados divide especialistas" - reportagem de Luis Kawaguti da BBC Brasil em São Paulo, publicada em 21 de janeiro de 2013. A reportagem está disponível no site da BBC
- O terceiro e último texto traz duas opiniões distintas de dois médicos psiquiatras, ambos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Para Dartiu Xavier da Silveira a internação forçada, se aplicada como regra geral, será um erro. Esta medida deve ser empregada em apenas 5% dos casos. Segundo ele, "o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros especializados". Ele ressaltou ainda que "a taxa de recuperação dos dependentes é maior em um contexto ambulatorial do que no de uma internação". Ele também disse que "além do custo ser muito maior que um tratamento ambulatorial, a eficácia é menor". Por fim, Silveira explica que esta situação está relacionada mais aos problemas sociais, do que necessariamente às questões médicas. 
Mas para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, em casos de extrema dependência, a internação forçada poder ser considerada um "ato de solidariedade". Segundo ele, muitas pessoas que são internadas desta maneira "acabam aderindo voluntariamente ao tratamento após os primeiros dias de internação". Laranjeira também lembra que "a maioria dos países democráticos já tem mecanismos para viabilizar a internação compulsória". Por último, o psiquiatra reforça que a internação judicial já está prevista na lei brasileira e que parece se mostrar como uma tendência.
Atenção! -O número mínimo e máximo de linhas a serem utilizadas: entre 20 e 30);

- Rasuras não são bem vistas;  
- A ilegibilidade é item anulatório;
 - O respeito às margens padronizadas;
BOA PRODUÇÃO!